O protesto do dia 15 de março, que levará às ruas do Brasil uma população indignada com a atual situação política e administrativa do país, é um movimento popular.
De povo.
Políticos até podem participar, mas não serão autorizados, pelo povo insatisfeito com a política, a apresentarem a fatura depois.
Como tem se cantado, o movimento é popular, e não só de um grupo político que perdeu uma eleição.
Até porque, somados aos eleitores que perderam, estão muitos dos que ganharam, mas que estão inconformados com, por exemplo, os aumentos nos preços de cesta básica, combustíveis e tarifa de energia elétrica, que no período das promessas de campanha, eram desconsiderados.
Portanto, não vale apresentar fatura política com o movimento do dia 15.
Aliás, fatura nenhuma.
Já se fala até numa divisão de poder na simples organização do evento, onde a participação dos médicos, já organizados, não estaria sendo vista com bons olhos por grupos que estão à frente do movimento.
Besteira sem tamanho já que o movimento do dia 15 é da população, dos brasileiros sem padrinho, do vai quem quer.
Fonte: Thaisa Galvão
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