terça-feira, 29 de novembro de 2016

Foragido, ex-prefeito de Itaú é encontrado e preso em Caraúbas

Mossoró Hoje – O ex-prefeito do município de Itaú, Francisco Neuremberg Fernandes, que estava foragido desde o dia 21 de setembro desse ano, foi localizado e preso na última quinta-feira, 25, em Caraúbas. A informação foi confirmada pelo delegado Erick Gomes. 
“Havia uma sentença condenatória transitada em julgado contra Francisco Neurembeg e ele estava foragido. Chegou a informação que ele estaria em Caraúbas, nossa equipe então ficou em vigilância e conseguiu localizá-lo entrando em uma clínica de tratamento odontológico, que parece pertencer a sua família. Ele estava tranquilo, e afirmou acreditar que havia sido concedida prisão domiciliar”, detalhou o titular da Delegacia de Caraúbas. 
Após a prisão, Neuremberg Fernandes foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pau dos Ferros, onde cumpre pena. O ex-prefeito havia sido preso inicialmente no dia 20 de setembro, em virtude de sentença proferida pela Justiça Federal, que constatou irregularidades cometidas pelo ex-gestor no período em que ele administrou o município de Itaú. 
Neurembeg foi condenado a 6 anos e 10 meses de reclusão no regime inicial semiaberto. Entretanto, no dia 21 de setembro, após apresentar carta de trabalho externo, ele foi liberado para exercer as atividades, mas não retornou ao completo penal. A defesa do ex-prefeito então solicitou que fosse concedida região de prisão domiciliar, o que não foi acatado pela Justiça. 
A defesa do ex-prefeito, após Neuremberg ter sido localizado, ingressou com embargos declaratórios sustentando omissão da decisão a respeito da análise da competência do juiz e da disponibilização imediata de equipamentos médicos para tratamento do apenado, diagnosticado com apneia do sono. Os questionamentos da defesa também foram acatados. 
Em 2013, Neuremberg já havia sido condenado por fraude em obras de casas populares no município. Na ocasião, a Justiça Federal o condenou ao pagamento de multa, no valor de R$ 20 mil, perda dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público durante 10 anos.

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