Seguindo a orientação do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica (SVE), divulga uma cartilha de alerta à população sobre a prevenção ao zika vírus, em especial à mulher em idade fértil, gestantes, recém-nascidos e recém-nascidos com microcefalia.
A chefe do Setor de Vigilância Epidemiológica, Aline Bezerra, explica que a cartilha pretende orientar e informar a população sobre o papel frente a redução dos focos do Aedes aegypti, causador do zika vírus. Ela recomenda que para informações seguras, as pessoas devem utilizar sites de referência oficiais como o do Ministério da Saúde ou da Prefeitura Municipal do Natal.
“É importante que a população atente para os cuidados na proteção que a cartilha recomenda e também manter prevenção do meio ambiente, evitando o acúmulo de água parada, criadouros de mosquitos”.
A cartilha traz algumas orientações de prevenção: utilize telas em janelas e portas; faça uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas – e se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas; fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
A SMS orienta a população a ficar alerta e observar o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus zika (manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados e febre). Caso esses sintomas apareça, deve se procurar imediatamente um serviço de saúde para atendimento. Em caso de febre e dor, use acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona; não tome qualquer outra medicação sem orientação médica; informe-se sobre planejamento reprodutivo e métodos contraceptivos nas unidades básicas de saúde.
A SMS recomenda a mulher em idade fértil para ter a máxima prevenção no uso de roupas que não deixe exposta a pele, utilizar o repelente prescrito pelo médico; ir regularmente ao ginecologista para realizar o preventivo; se deseja engravidar, busque orientação com um profissional de saúde, e tire todas as dúvidas para avaliar sua decisão; se não deseja engravidar, busque métodos contraceptivos, por meio de consulta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
As gestantes têm ainda que buscar a UBS para fazer o pré-natal e comparecer às consultas periodicamente; e semanalmente a partir da 36ª semana até o nascimento do bebê; cumprir toda vacinação indicada para gestantes; para febre e dor, usar acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona; relatar ao médico qualquer sintoma ou medicamento usado; levar sempre consigo a Caderneta da Gestante, pois nela consta todo histórico de gestação.
Para os cuidados com os recém-nascidos, deve utilizar telas em janelas e portas, fazer uso contínuo de roupas compridas; aplicar repelente apropriado para a idade nessas áreas expostas; repelentes tópicos contendo DEET não podem ser usados em crianças de até 2 anos de idade; usar mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis. A amamentação é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos primeiros 6 meses de vida; observar o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus zika (manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados e febre); busque um serviço de saúde para atendimento, caso necessário; não tomar medicação sem orientação médica.
Ao nascer, o bebê passará por avaliação física na sala de parto, inclusive com medição do perímetro cefálico. Na maternidade, a equipe de saúde realizará a avaliação neurológica do bebê (exame físico). Além dos testes de Triagem Neonatal de Rotina (teste de orelhinha, teste do pezinho e teste do olhinho) serão realizados outros testes. Em caso de suspeita, serão solicitados exames laboratoriais e de imagem (ultrassonografia ou tomografia de crânio). Caso o bebê tenha o diagnóstico de microcefalia, ele precisará ser encaminhado para um programa de estimulação precoce. Caso o bebê não tenha suspeita de microcefalia, mas haja histórico materno de zika, ele continuará sendo acompanhado na UBS.
Fonte: J.Belmont/Martins em pauta
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