A presidente Dilma Rousseff (PT) decide convidar o já ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) para a Secretaria de Relações Institucionais (articulação política), mas segue sem anunciar o nome de Henrique Eduardo Alves na Esplanada dos Ministérios.
Segundo o vice-presidente Michel Temer, Henrique será ministro. De alguma forma, será ministro. Mas o potiguar ainda não sabe o lugar.
Ele estava cotado para o Turismo, mas o espaço é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Pelo visto, vai sobrar a Aviação Civil para Henrique. A conferir.
Se Eliseu Padilha for confirmado na articulação política, o PMDB contabilizará 7 ministérios no segundo mandato de Dilma: além de Padilha, a legenda tem Kátia Abreu (Agricultura), Eduardo Braga (Minas e Energia), Hélder Barbalho (Pesca), Edinho Araújo (Portos), Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) e Vinicius Lages (Turismo).
E se Henrique for confirmado em alguma pasta, o PMDB emplaca o oitavo ministro.
Tá bom ou quer mais? O PMDB sempre quer mais.
Aliás, muita gente acredita que o PMDB quer a cadeira de Dilma. A conferir.
Veja as voltas que o mundo dá. Perdida e sem chão no Congresso Nacional, refém do PMDB, a presidente Dilma vai entregar a articulação política para um ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso. Eliseu Padilha foi ministro dos Transportes.
Desde aquela época, o gaúcho é considerado bom articulador político.
O finado Antônio Carlos Magalhães, ex-chefe político na Bahia, apelidou o novo ministro de Dilma de "Eliseu Quadrilha".
Por quê? Por quê?
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