sábado, 17 de outubro de 2015

DILMA RESPIRA E CUNHA E LULA SE COMPLICAM


  
Foi uma semana de tranquilidade para a presidente Dilma Rousseff, que conseguiu importante vitória no Supremo Tribunal Federal (STF) com a suspensão do rito do impeachment estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A propósito, a semana foi desoladora para Cunha, que não sai da alça da mira do Ministério Público. 
 
- Na quinta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de novo inquérito para investigar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no âmbito da Operação Lava Jato. O ministro e relator da Lava Jato, Teori Zavascki, acolheu pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu investigação de Cunha, da mulher dele, Claudia Cruz, e da filha Danielle da Cunha. Cunha é suspeito de ter contas na Suíça. 

- Delator da Lava Jato, o lobista Fernando Soares disse ter feito um pagamento de R$ 2 milhões a um amigo do ex-presidente Lula, montante que seria destinado a uma nora do petista. Baiano disse que o pagamento foi feito ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista, e se referia a uma negociação envolvendo a OSX. 

Além disso, Bumbai foi acusado por dois delatores da Lava Jato de ter acertado o pagamento de US$ 5 milhões em propina para o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e outros dois ex-gerentes da estatal. Os valores foram pagos pelo Grupo Schahin, em troca de contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000.

- Na quinta-feira (15), a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito do Brasil. A agência manteve o grau de investimento - considerado um selo de bom pagador pelos investidores -, mas colocou a nota em perspectiva negativa. A Fitch citou as dificuldades políticas para o avanço do ajuste fiscal e o aumento da dívida bruta como justificativas para reduzir a nota do País de ‘BBB’ para ‘BBB-’. 

- A economia brasileira continua ladeira abaixo. O governo vai rever meta fiscal de 2015. Isso menos de três meses após anunciar a redução no valor que o governo irá economizar este ano. Equipe econômica discute aumentar o valor do abatimento de investimentos ou simplesmente reduzir a meta das contas públicas deste ano.

Fonte:Marcos Antonio/Serrinha de fato

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