sábado, 5 de março de 2016

Moro negou três pedidos de prisão na fase da Lava Jato deflagrada nesta sexta



Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O juiz Sergio Moro negou os pedidos de prisão temporária de Paulo Tarcisio Okamoto, atual presidente do Instituto Lula; José de Filippi Júnior, ex-presidente da instituição; e Paulo Roberto Valente Gordilho, ex-diretor da OAS. Os pedidos são referentes à 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (4). "Entendo que mais apropriado nessa fase o aprofundamento da colheita dos elementos probatórios, sem a imposição da prisão temporária", escreveu Moro no despacho que determinou a condução coercitiva, de acordo com o G1. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal encontratam indícios de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu vantagens indevidas, como um apartamento, reformas em imóveis, doações e pagamentos por palestras via Instituto Lula e LILS Palestras, empresa pertencente ao petista. O MPF quer saber se as doações das empreiteiras ao instituto foram feitas com recursos desviados da Petrobras. "São realmente, que nós sabemos, [empresas] que caracterizavam o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras. Isso deve ser investigado com o aprofundamento das investigações", afirmou o procurador Carlos Fernandes Santos Lima, em entrevista nesta sexta. O Instituto Lula negou envolvimento do ex-presidente nas irregularidades apuradas na Lava Jato e disse que ele nunca cometeu qualquer ilegalidade.

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