Em por François Silvestre
Atualizado em 15 de agosto às 11:36
Atualizado em 15 de agosto às 11:36
Não me refiro aos críticos políticos de Lula. Sempre o achei um deslumbrado, populista e pragmático em excesso. Daquele pragmatismo que não estabelece fronteiras de alianças, que vai de Pedro Simon e Arraes até Maluf e Collor. Isso não é aliança, no sentido leninista; é promiscuidade política. E vem de longe, desde quando ele sentou com Golbery, com a bênção de D. Arns, para negociar. Em plena Ditadura. Não foi para dedurar ninguém, como dizem seus inimigos. Foi para conseguir aberturas, ou frestas, no meio da escuridão. Transformou uma bela luta inicial num projeto de dominação política sem fronteiras e sem escrúpulos. Isso tudo é verdade. Mas deve ser combatido politicamente e não como caça de lobos famintos de sangue. Uma coisa é luta política democrática, outra coisa é a sanha fascista de retrocesso.
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