
Na noite desta segunda-feira (25), os servidores do ITEP lotaram o auditório do SINPOL-RN, reunidos em assembleia, e deliberaram que não vão mais aguardar uma nova análise do Estatuto do ITEP, como quer o Governo do RN.
“O que os servidores do ITEP querem é que o governador Robinson Faria cumpra com sua palavra. Quando ainda era candidato, ele pessoalmente procurou essa categoria e disse que se fosse governador por um dia enviaria o Estatuto que já estava pronto desde o final de 2013. Logo após ser eleito, ele mais uma vez afirmou isso. Agora, depois de cinco meses no Governo, a conversar não é mais a mesma. Além de não ter enviado o Estatuto que já estava pronto, a Secretaria de Segurança e direção do ITEP construíram uma nova minuta para o projeto”, explica Paulo César de Macedo, presidente do SINPOL-RN.

“Infelizmente, um governador que entrou dizendo que seria o Governo da Segurança está trabalhando contra os servidores da segurança, contra os servidores do ITEP que estão há décadas naquele órgão, sofrendo com o abandono e descaso dos governantes, mas mantendo o atendimento mínimo à população. Agora, esse servidores serão simplesmente jogados no lixo?”, indaga Fabrício Fernandes, 2º vice-presidente do Sindicato.
Diante desse quadro, o SINPOL-RN procurou o Ministério Público, na semana passada, para saber se o órgão tinha participação na elaboração dessa nova minuta, conforme havia sido dito pela secretária de Segurança, Kalina Leite. No entanto, o procurador-geral Rinaldo Reis negou e destacou que a construção ou envio de projetos para servidores é poder discricionário do Executivo.


Após a reunião com o Ministério Público, o Governo do Estado mais uma vez convocou a Diretoria do SINPOL-RN para uma reunião nesta quarta-feira (27), alegando que quer reabrir as discussões sobre a redação que já estava pronta e negociada com os trabalhadores. “Por isso, os servidores votaram em assembleia que vão realizar essa mobilização com objetivo de cobrar do governador que ele honre a palavra que deu e que o Estatuto que já estava pronto desde 2013 seja finalmente enviado para a Assembleia Legislativa”, completa Paulo César de Macedo.
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