Segundo a Folha apurou, houve dois grandes entraves na negociação: a defesa de Baiano solicitou que o lobista fosse solto assim que assinasse o acordo, e o réu queria negociar a possibilidade de morar nos Estados Unidos com a família depois que saísse da cadeia. Em ambos os casos a PGR não cedeu. Baiano não sairá da carceragem PF após fazer a delação. Segundo pessoas ligadas à defesa do lobista, ele deve permanecer pelo menos mais dois meses preso. A chance do operador se mudar para o exterior também foi vetada.
Em outras conversas com procuradores da PGR ao longo da negociação, Baiano disse que pode entregar informações sobre a participação de nome de peso da república no esquema de desvios da Petrobras. Entre eles estão o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDBAL), do ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDBRN), do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDBRJ) e do senador Delcídio do Amaral (PT MS).
Via: Serrinha de fato
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