O Conversa Afiada reproduz didático comentário do amigo navegante Dona Mancha:
DONA MANCHA
GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA
- Quando Fernando Henrique Cardoso, é o FHC mesmo, construiu o gasoduto Bolívia-Brasil, o corpo técnico da Petrobrás alertou que seria uma medida antieconômica para o País.
Ao levar adiante o projeto, FHC voltou a não ouvir os técnicos da Petrobrás e demitiu o então diretor da Petrobrás José M. Sobrinho por ele ser opor ao projeto.
Tudo para atender às multinacionais Enron, British Gas, Total e Amoco, interessadas no mercado consumidor brasileiro.
Além do gasoduto, a Petrobrás foi instada a firmar um contrato com uma cláusula leonina chamada “take or pay”, no qual a empresa brasileira comprava volume de gás acima do consumo do nosso país, bancou o risco cambial e, ainda, teve que adquirir termelétricas.
Até hoje, a Petrobrás tem prejuízo com esta subserviência às multinacionais. Só na Usina Barbosa Lima Sobrinho, a empresa paga US$ 25 milhões por mês, mesmo que não opere, para resolver o pepino deixado por Fernando Henrique.
A Petrobrás teve que adquirir estas termelétricas mercantis para que o prejuízo não fosse maior, porque era obrigada a pagar um “mensalão” a empresas como Enron, El Paso.
Isso pode Arnaldo.
Não pode é o Lula viajar com os empresários brasileiros para promover o Brasil.
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