Presidente da Câmara diz que mecanismo não pode ser recurso eleitoral, mas avaliação de contas de Dilma e de outros presidentes "que pode custar o mandato da petista" começa a ser feita no mês que vem. Opositores criticam autoritarismo e suspeição do peemedebista.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que pediu e vai receber “nos próximos 30 dias” um parecer jurídico sobre pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A solicitação foi feita por militantes do Movimento Brasil Livre (MBL). De acordo com ele, já foram negados “três ou quatro” pedidos de cassação do mandato da petista. Dilma vive a maior crise de seu governo, agravada pela baixa popularidade, pela crise econômica e pelos efeitos da Operação Lava-Jato, que apura corrupção de empresários e políticos na Petrobras.
Apesar disso, Cunha disse que o impeachment não pode ser usado como “recurso eleitoral” e que é preciso respeitar o que diz a lei. Um dos argumentos dos defensores da cassação do mandato são manobras contábeis questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), as chamadas “pedaladas fiscais” que, para a oposição, foram um ato de improbidade administrativa de Dilma.
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