Edjalma Borges
O senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL) disse ter sido mais humilhado com a apreensão de seus carros de luxo, nesta semana, pela Polícia Federal, do que quando sofreu o impeachment em 1992.
A Operação Politeia, um desdobramento da Operação Lava-Jato, apreendeu documentos e três ‘brinquedinhos’ do senador (uma Lamborghini, uma Ferrari e um Porche), que juntos valem R$ 6,3 milhões.
Os veículos não constam na declaração de bens feita por Collor à Justiça Eleitoral em 2014.
- Hoje fui submetido a um atroz constrangimento pessoal. Fui humilhado. Depois de tudo por que passei, tive que enfrentar situação jamais por mim experimentada – declarou, em discurso na tribuna do Senado.
Mas, além de não ter declarado os bens à Justiça – que estão em nomes de empresas de fachadas -, o senador acumulava uma dívida de R$ 343 mil referente ao IPVA dos carros.
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