segunda-feira, 9 de março de 2015

Carro de ladrão




Em por François Silvestre 
Atualizado em 9 de março às 10:00
Dia desses, dei uma carona a um casal de Martins para Pau dos Ferros. Na BR 226, cortei algumas carretas e outros carros com relativa facilidade. O rapaz então comentou: “Ô carrinho corredor. É carro de ladrão”. Ele tava me chamando de ladrão? Claro que não. E eu ri da metáfora. No Rio de Janeiro, uma turista americana está construindo uma mansão numa encosta de morro, parede-meia da favela. O repórter questionou a edificação Chic naquele lugar. Ela respondeu: “Tô fazendo uma casa de traficante e a vista é belíssima”. Ela estava atribuindo-se a condição de traficante? Claro que não. É comum, no Rio, fazer essa comparação com uma casa luxuosa num bairro popular. Esse nariz de cera é para dar satisfações aos meus. Somente aos meus! Eu mesmo fiz em Martins um Mirante de traficante. A palavra não me causa nenhum faniquito!
Fonte: Blog do François Silvestre.

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