Logo na primeira entrevista após a eleição (gentilmente concedida a este PortalNoAr), o então vice-governador fez o resumo das dificuldades que iria enfrentar e dispensou a tradicional imunidade que a mídia concede aos governantes eleitos para o primeiro mandato.
OK. Quebrou um paradigma. Só ele, Robinson, sabe como está sendo difícil essa travessia. Que não acaba no 100º dia, vai até 31 de dezembro. O próximo ano, 2016, é ano eleitoral, novas cobranças, nova engenharia política, outras pressões. E até lá a casa tem que estar arrumada e o anfitrião com gestos cada vez mais largos.
A semana também foi de dificuldades para o governo estadual. A crise na segurança pública é cíclica, vem de longa data, todos sabemos, mas assustou. Felizmente o governo agiu rápido, inclusive fazendo um apelo às redes sociais diante do pânico causado na noite dos ônibus incendiados.
As obras físicas dos presídios já representam uma ação concreta, imediata, inadiável e uma pronta resposta à sociedade. Sociedade que aplaudiu as autoridades que não aceitaram negociar com os bandidos. Um gesto que serviu para sepultar uma mentira que já tinha pernas longas: não há facção do PCC no território potiguar.
O governador Robinson Faria, fica o registro, é um homem de boa-fé. E corajoso. Assinou um termo de ajustamento de conduta? Corre risco de cair no quixó.
O pessoal do Ministério Público de Contas também tem boa-fé, cumpre a sua parte e caprichou na redação que levou a autoridade a rubricar a peça que leva a sugestiva expressão “Termo de Ajustamento de Gestão” – TAG.
Também nesta semana a novela da previdência estadual voltou ao plenário da Assembleia Legislativa. E mais uma vez governo e oposição continuam fazendo a leitura errada da crise no IPERN. Como não sei desenhar, não vou insistir no tema.
Originalmente publicado no NOVO JORNAL, edição de 21/03/2015
Originalmente publicado no NOVO JORNAL, edição de 21/03/2015
Fonte: portal no ar
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