domingo, 12 de julho de 2015

A radicalização de Aécio


Os tucanos, após quatro derrotas, viram que era hora de abandonar o ar blasé e pôr a mão na massa
Senador Aécio Neves durante discurso sobre ás Eleições no Plenário do Senado (Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo)Senador Aécio Neves durante discurso sobre ás Eleições no Plenário do Senado (Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo)
Ilimar Franco, O Globo
Estrategistas em campanhas eleitorais dizem que Aécio está na linha certa. Ele capitaliza o sentimento de oposição da sociedade, coloca-se como alternativa e encarna o papel de o mais aguerrido.
Um marqueteiro diz que o povo está cansado da luta política, mas está mais cansado ainda do PT. E acrescenta que, com o PT executando um ajuste fiscal, o PSDB pode superar estereótipo negativo que o acompanha.
O PSDB e o candidato Aécio Neves, avaliam estrategistas, precisam ter energia para sustentar essa contundência nos próximos três anos. Essa postura é normal em países europeus onde há parlamentarismo.
Os partidos de oposição criam os chamados “shadow cabinets” para contestar o primeiro-ministro. Lembram que, independentemente da repercussão, essa foi a atitude adotada pelo PT até chegar ao poder (2002). Era pau na moleira.
Os tucanos, após quatro derrotas, viram que era hora de abandonar o ar blasé e pôr a mão na massa. É passado a máxima autossuficiente, atribuída a FH, de que em seis meses Lula os chamaria para ajudar a governar.

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