segunda-feira, 9 de março de 2015

Garibaldi vibra com a lista dos envolvidos: “Foi feita justiça a Henrique, porém tardia”


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Alex Viana
Repórter de Política
O senador Garibaldi Filho (PMDB) disse que o pedido de arquivamento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, excluindo o ex-presidente da Câmara, Henrique Alves, da lista de investigados da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), fez justiça ao ex-deputado federal. Para o ex-ministro da Previdência, a citação ao nome de Henrique pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, embora não tenha sido determinante, “contribuiu” para o insucesso eleitoral do peemedebista na disputa pelo governo do Estado nas eleições passadas.
“O caso do deputado Henrique Eduardo Alves é emblemático porque ele disputou o governo do Estado e a oposição se voltou para o instituto da delação premiada quando um dos diretores da Petrobras fez uma acusação a Henrique que agora não foi levada em conta nem pelo procurador e muito menos pelo STF, que nem vai examinar isso. Que dizer, foi feito justiça a Henrique, porém tardia, no que toca ao seu futuro político”, disse o senador, durante entrevista esta manhã ao Jornal da Cidade, da FM 94.
Henrique Alves disputou as eleições do ano passado como franco favorito, após reunir em torno de sua candidatura as maiores forças políticas do Estado, excluindo do palanque o então presidente do PSD e vice-governador do Estado, Robinson Faria, e a então deputada federal e pré-candidata ao Senado Fátima Bezerra (PT). Robinson e Fátima se uniram, junto com outros partidos também excluídos, e venceram tanto a disputa pelo governo quanto para o Senado.
Para o senador Garibaldi Filho, o fato de, no decorrer da campanha, ter surgido citação ao nome de Henrique como suposto beneficiário do esquema de corrupção ajudou na chamada “desconstrução” da imagem de Henrique. “Não que se venha a dizer que isso foi o determinante para o seu insucesso eleitoral, mas contribuiu, não tenhamos dúvidas, contribuiu. Foi massificado, o deputado teve a sua imagem que sofreu uma tentativa de desconstrução como se diz na linguagem política e até dos marqueteiros”.
DELICADEZA
Para Garibaldi, no entanto, superada a fase envolvendo seu primo e correligionário, as atenções continuam voltadas para a situação delicada que atravessa o Congresso Nacional. “É preciso ter muita capacidade de avaliação para se separar o joio do trigo. Ver, durante a apuração, que algumas outras injustiças podem ter sido cometidas”, afirmou, ao abordar a inclusão dos políticos na operação Lava Jato
Fonte: JH

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