Paciência. Muita paciência.
É o que recomendo aos que têm pressa em ver condenados políticos, empreiteiros e funcionários da Petrobras envolvidos no esquema de roubalheira na empresa.
No caso do mensalão, os acusados foram julgados somente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Neste agora, uns serão julgados pelo STF, outros pelo STJ e outros na 1ª. Instância.
A primeira leva de processados, despachada, ontem, pelo ministro Teori Zavascki, do STF, contemplou principalmente parlamentares do Partido Progressista (PP).
Contra eles pesaram as delações feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e Alberto Yousseff, doleiro e operador do PP.
Tem muitas outras coisas por virem. E elas poderão pegar em cheio parlamentares do PT e de outros partidos. Além de dirigentes. Vaccari, tesoureiro do PT, fez parte da primeira leva.
Nada impede que ele apareça nas levas seguintes de processados. Na próxima haverá lugar para Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que recebia propina para repassar ao PT.
Um dos onze operadores identificados na 9ª fase da Operação Lava-Jato, o engenheiro Shinko Nakandakari, que fechou um acordo de delação premiada com a Justiça, falou à exaustão sobre Duque.
Contou que se reuniu com ele pelo menos 10 vezes para entregar dinheiro remetido pela empreiteira Galvão Engenharia.
O juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava-Jato, fechou novo contrato de delação premiada – dessa vez com Dalton Avancini, o diretor-presidente da empreiteira Camargo Corrêa.
Avancini se dispõe a detalhar como foi a entrega ao PT e ao PMDB de R$ 100 milhões em propina para que sua empresa conseguisse contratos de obras na usina de Belo Monte, no Pará.
Fonte:o O GLOBO
Fonte:o O GLOBO
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